quinta-feira, 30 de abril de 2009

Aprendendo a sonhar


"Ao homem que é capaz de crer de todo o seu coração e toda sua alma, digo, verdadeiramente, que Jesus Cristo esta voltando... Haverá algo impossivel que este homem possa crer, sonhar e alcançar? Haverá sonho humano inacessível? Você vai até aonde seu sonho alcança. Se sonha pequeno, alcança pouco; se sonha grande, alcança muito. É como uma semente: pode parecer fraca e insignificante, porém ela se tornará numa flor de beleza insuperável... ou numa árvore frondosa... Basta crer e investir.

Sonhar não custa nada! Sonhar é grátis! Você não precisa sequer um centavo no bolso ou um carro importado na garagem! Basta ousar e olhar além. Quanto mais longe melhor... e acreditar, que irás alcançar. Digo isto porque creio nisto. E se alguma coisa alcancei, é porque em primeiro lugar cri em Cristo e como disse o Apóstolo São Paulo: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" (Filipenses 4:13). Escrito em 11/02/2004, Rouen, França.

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O violino


O violino. O que falar sobre ele? Talvez começar com uma das inúmeras descrições que encontramos tais como: "pequena caixa de madeira...", ou, "instrumento musical da família das cordas...", ou ainda, "instrumento musical cujo som é obtido através do atrito de um arco...".

Inúmeras são as descrições que vi até hoje e não me atrevo repetir. Quero falar daquilo que nunca ninguém falou e gostaria de fazê-lo de forma especial. O violino é um pequeno instrumento capaz de transportar as mais remotas dimensões dos sentimentos. Ele com seu arco é capaz de tocar o fundo da alma. Aliás, o violino também tem alma. Os sons obtidos de suas cordas transformam sentimentos abstratos e invisíveis que fazem parte somente do mundo daquele que o detém, em ondas mecânicas captadas pelos ouvidos de tantos quantos estiverem ao seu alcance, fazendo-se entender no coração desses.

O violino é um materializador de emoções. Em mãos hábeis ele se torna oporta-voz de quem o manuseia. Um universo de sons e melodias é produzido por ele, e saber tocá-lo é o mesmo que comunicar em uma linguagem que somente a alma pode interpretar. Sinto como se ele possuísse personalidade própria. Quando estão reunidos numa orquestra evidenciam sua força; sozinho, sua beleza. Ora torna-se melancólico, ora colérico.

Sua expressividade é fascinante. Com ele nós homens somos capazes de produzir chuva, sol, ventos e desta forma alegrando ou entristecendo seus ouvintes. Somos capazes ainda de hipnotizar uma plateia que se entrega as delícias e ao prazer de cada nota produzida.

Esta mesma plateia retribui quase que em um delírio coletivo, manifestando-se através de aplausos e gritos de agradecimentos. Ele é um instrumento perigoso... pode manipular os sentimentos. Não é fácil domá-lo, pois é selvagem. Apesar de sua aparência refinada, elegante e aristocrática é um selvagem. Quem já tentou domá-lo que o diga. Muitos são os que se apaixonam, porém ele não se deixa conquistar. Entendê-lo demanda anos e anos de dedicação. Entregamo-nos por completo e ele não se importa conosco. Passamos horas e horas, dias e dias de estudo... Algumas vezes é preciso deixá-lo, como numa demonstração de orgulho e amor próprio, porém sem efeito. Ele nunca se rende e logo voltamos a colocá-lo em nossos braços. Morremos de saudade e ele parece saber disto.

Quais segredos ele carrega junto a si? Por que é tão difícil compreendê-lo? Ele sempre esconde uma surpresa. Por mais que pareça que progredimos na difícil arte de domesticá-lo, ele, vez ou outra nos mostra quem na verdade tem o controle da situação e ele faz isto da maneira mais irritante possível. Nos faz sofrer quando grita naquela"arranhada" que produz por um golpe de arco mal conduzido. Lógico que não foi nossa intenção, mas ele faz de propósito,ou quem sabe seja parte de sua natureza, mais nada.

Algum dia deixar-se-á vencer? Conseguirei compreendê-lo? Tenho a impressão que no passado alguns conseguiram ou chegaram muito perto. Bach, Vivaldi, Paganini, Brahms... Não foram muitos. Foram poucos. Talvez seja assim mesmo. De tempos em tempos ele deva abrir sua exceção, deixar-se conquistar, compreender, domar. Enquanto isto ele continua me encantando e seduzindo tantos outros pela sua voz melancólica a continuar aquecendo-lhe junto aos braços. Escrito em 04/05/2004, Rouen, França.

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Estas esponjinhas as crianças

"Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas vinho novo em odres novos, e ambos se conservam" Mateus 9:17.

"E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus..." Mateus 18:3.

"Jesus Cristo, em sua Palavra, afirma que não se deita vinho novo em odre velho. Esta noite, vos apresento os mais novos odres que temos nesta igreja: nossas crianças.

Trabalhar com crianças é uma grande responsabilidade. Ensináveis, absorvem como esponjinhas e são atentas a tudo. Aqui estão promessas de grandes homens e mulheres de Deus, escolhidos desde o ventre. Amados, Jesus também nos afirma que, se não formos como elas, não poderemos entrar no reino dos céus.

Por quê? Porque o Evangelho da Salvação são Boas-Novas... e como receberemos Boas-Novas se nos tornarmos como odres velhos? E porque elas são odres novos, esta geração tem o potencial de alcançar muito mais além daquilo que nós mesmos alcançamos" Ministração sobre crianças, 19/04/2009.

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