Foram muitas as ocasiões que sentado em frente a um pregador da Palavra de Deus, ou até mesmo, da boca de outros irmãos, ouvi afirmações tais como: "Os tímidos não herdarão o reino dos céus" ou, "Deixe sua timidez de lado. Fale de Cristo, pois, os tímidos não herdarão o reino dos céus", ou ainda, "Cante, dance, deixe a liberdade do Espírito tomar conta de você e não seja tímido, pois os tímidos não herdarão o reino dos céus..."
Para uma pessoa tímida, o que seria mais amedrontador? Todas as vezes em que fora empregada, o apelo trazia explícito a condenação da inibição.
Após algum tempo de estudos, análises e meditação, resolvi escrever este pequeno artigo, para que, de acordo com o entendimento que adquiri, esclareça a quem se refere o Autor do texto Sagrado.
Bem, para iniciarmos, não existe nenhum texto bíblico que afirme que os tímidos não herdarão o reino dos Céus. Existe, porém, neste contexto, a expressão “herdar o reino de Deus”, aliás, muito utilizada pelo Apóstolo São Paulo. Numa de suas cartas, ele nomeia algumas classes de pecadores que não herdariam o reino de Deus, tais como, idólatras, adúlteros, homossexuais, ladrões, entre outros (I Coríntios 6:10). Encontramos também algo semelhante em Efésios 5:5.
Em outro texto, no livro de Apocalipse, São João descreve uma lista semelhante à de São Paulo, onde, os tímidos são elencados como aqueles que sofrerão a segunda morte, lançados no lago de fogo e enxofre.
Assim, os cristãos misturam os dois textos. Logo, atribuem o castigo descrito por São Paulo a um dos presentes na lista de São João. Apesar de castigo e condenados aparecem em listas separadas, creio que se trata do mesmo julgamento. Somente deixo claro que são textos diferentes.
É necessário que tenhamos um entendimento correto da Palavra de Deus para não cairmos em erros e levarmos muitos a praticá-los. Por causa disto, infelizmente, existem muitas heresias e falsos ensinamentos. Acredito que tais erros, na maior parte, surjam, não de forma intencional (afinal de contas, qual pregador consciente de sua responsabilidade em Cristo gostaria de cometer uma heresia?). Todavia, falsas interpretações podem levar milhares ao inferno e, é verdade que muitos são usados pelo diabo.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Último amor
Dentre todas as palavras que escolhesse,
Ou sentenças que escrevesse
A teu respeito o que penso,
Desnecessárias, pois, seriam.
Bastaria, eu te amo, Letícia,
E oxalá tu me entendesses.
Amanhã, não importará a cor de seus cabelos,
O tom de sua pele, a espessura dos seus lábios
Por mais lindo e desejado
Que seja a forma do teu rosto.
Ou a beleza do sorriso,
O olhar leve, a boca macia,
As mãos quentes e a voz suave
Com que ouço melodias
Dentro do coração.
Ousarão artistas muitos,
Eternizar-te alegres olhos
Que iluminam tua face
Junto ao traço que te molda
E parte do teu peito.
Pobres homens posto que não
Saberão nunca qual fora
O charme com que olhavas ou
O sino com que soava
O timbre de sua voz.
Do perfume de teu corpo,
Emanavam sentimentos
Inspirados pelos ventos
Que os trouxeram até mim.
Quão injustas as pinturas,
Mentirosas as palavras e
Enganosos os espelhos,
Tal qual paisagem que se tem
Da infância uma lembrança,
Referência a ti fizeram.
Que importa fora sim, a viva semente
De amor cadente,
Semeadura tua dentro de mim:
Letícia, Alegria do meu jardim.
Brisa que refresca, vista deleitosa
Campos verdejantes, pétalas coloridas
Hão de te lembrar para sempre em minha vida.
As páginas mostrarão que fez comigo
Uma paixão, que pareceu tão inocente
Quanto um ovo de serpente
Guardado no meu colo, disfarçado de ilusão,
Engano que insiste ser verdade
E não desiste, pelo que teme o triste
Sentimento do correr atrás do vento.
Encerro aqui palavras prudentes,
Ciente de que poucas,
Menores serão minhas culpas,
Porque mais a flor se alisa,
Há chance de feri-la, e, ao tomar
A borboleta, arrisca-se perdê-la.
Escrito em 10/08/2011. Continue lendo >>
Ou sentenças que escrevesse
A teu respeito o que penso,
Desnecessárias, pois, seriam.
Bastaria, eu te amo, Letícia,
E oxalá tu me entendesses.
Amanhã, não importará a cor de seus cabelos,
O tom de sua pele, a espessura dos seus lábios
Por mais lindo e desejado
Que seja a forma do teu rosto.
Ou a beleza do sorriso,
O olhar leve, a boca macia,
As mãos quentes e a voz suave
Com que ouço melodias
Dentro do coração.
Ousarão artistas muitos,
Eternizar-te alegres olhos
Que iluminam tua face
Junto ao traço que te molda
E parte do teu peito.
Pobres homens posto que não
Saberão nunca qual fora
O charme com que olhavas ou
O sino com que soava
O timbre de sua voz.
Do perfume de teu corpo,
Emanavam sentimentos
Inspirados pelos ventos
Que os trouxeram até mim.
Quão injustas as pinturas,
Mentirosas as palavras e
Enganosos os espelhos,
Tal qual paisagem que se tem
Da infância uma lembrança,
Referência a ti fizeram.
Que importa fora sim, a viva semente
De amor cadente,
Semeadura tua dentro de mim:
Letícia, Alegria do meu jardim.
Brisa que refresca, vista deleitosa
Campos verdejantes, pétalas coloridas
Hão de te lembrar para sempre em minha vida.
As páginas mostrarão que fez comigo
Uma paixão, que pareceu tão inocente
Quanto um ovo de serpente
Guardado no meu colo, disfarçado de ilusão,
Engano que insiste ser verdade
E não desiste, pelo que teme o triste
Sentimento do correr atrás do vento.
Encerro aqui palavras prudentes,
Ciente de que poucas,
Menores serão minhas culpas,
Porque mais a flor se alisa,
Há chance de feri-la, e, ao tomar
A borboleta, arrisca-se perdê-la.
Escrito em 10/08/2011. Continue lendo >>
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