Ainda me recordo das minhas primeiras letras. Eu completara meus sete anos e meus pais me colocaram na escola. Era a primeira série. Mediante tal resultado, chamou outra professora e mostrou o que eu escrevera. “Por que será que ele fez isto?”, perguntou-lhe. Ela respondeu: “Não sei... Peça que faça novamente”. E assim foi. A professora apagou e eu consertei. Ela nunca soube o porquê daquilo. Mas eu sabia. Obviamente, eu tinha mais confiança na minha mãe do que em qualquer outra pessoa. Então cedo, logo entendi, que atrás de cada ação há um pensamento, por mais incompreensível que possa parecer.
Antes disto, porém, um dia lá em casa, meus pais conversavam sobre o fato de seus filhos irem à escola aprender. Conversa vai, conversa vem, e eu, como toda criança que gosta de elogios e atenção, escrevi num pedacinho de papel as vogais, tais como as apresento abaixo:
Então eu fui para a escola. Um dia, a professora pegou nossos cadernos de caligrafia para uma tarefa. Ela escreveu as vogais e pediu que copiássemos até que a folha acabasse. Copiava, até que percebi um sinal nada familiar. Então pensei: “O que é isto? A professora deve ter se enganado...”. Terminei a tarefa e entreguei o caderno para a professora, que ao verificá-lo, pareceu confusa. Eis o que ela viu:
terça-feira, 26 de maio de 2009
Minhas primeiras letras
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A receita e o bolo
Alguns dias atrás, ao meditar em um texto da Palavra de Deus, veio-me a mente uma imagem: um homem com uma receita de bolo nas mãos. Inquestionavelmente tratava-se de uma receita deliciosa, e o homem gabava-se de conhecê-la. Onde ele ia, mostrava aquela receita aos seus amigos e a lia com entusiasmo, tentando convencer aos que o ouviam que saborosa receita era!
Por fim, viu algo que mudou sua vida: encontrou outro homem com um delicioso bolo em suas mãos, feito da mesma receita que ele tinha nas suas.
Caindo em si, finalmente entendeu: seu maior prazer, encontraria em praticar, e não somente em conhecer...
E o texto no qual eu meditava é:
"Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos" Tiago 1:22.
Ser mestre: uma grande responsabilidade
É necessário que tenhamos um entendimento correto da Palavra de Deus para não cairmos em erros e levarmos muitos a praticá-los. Por causa disto, infelizmente, existem muitas heresias e falsos ensinamentos. Acredito que tais erros, na maior parte, surjam, não de forma intencional (afinal de contas, qual pregador consciente de sua responsabilidade em Cristo gostaria de cometer uma heresia?). Todavia, falsas interpretações podem levar milhares ao inferno e, é verdade que muitos são usados pelo diabo.
Recentemente, ouvi de um pregador que Martinho Lutero ajudou na colonização dos Estados Unidos da América, indo de cidade em cidade e fundando vilarejos (motivo pelo qual esta seria uma nação de maioria protestante). Pelo que a história conta, Martinho Lutero começou a Reforma, na Europa, por volta do ano de 1517, século XVI, ou seja, a América era recém descoberta.
Os Estados Unidos da América foram colonizados pelos ingleses muitos anos depois e, Martinho Lutero, um alemão, nunca colocou seus pés em continente americano. Não serei conservador e farisáico a ponto de elevar a erudição ao princípio mais importante na pregação do Evangelho. Os próprios apóstolos Pedro e João foram considerados "indoutos e iletrados" (Atos 4:13), porém, o Espírito de Deus agia através deles e os doutores da lei ficavam admirados com sua sabedoria.
Tenho consciência de que a revelação do Espírito Santo está acima de qualquer conhecimento humano. Contudo, preocupa-me que um erro como o citado anteriormente coloque em xeque a credibilidade do pregador e da pregação, pois, se há um erro como este, quantos outros conceitos e informações incorretas existiriam na mesma mensagem transmitida? Necessitamos manejar bem a Palavra de Deus, como sugere o Apóstolo São Paulo a Timóteo (II Timóteo 2:15) e, vigiar, para não transmitir mentiras e falsos ensinamentos ao povo de Deus. Trecho extraído do texto Irão realmente os tímidos para o inferno?, escrito em 2004, Rouen, França.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Era uma vez uma igrejinha...
Um dia um casal não cristão que há muito tempo planejava uma visita a igrejinha que ficava a poucos metros de sua casa, foram recepcionados pela irmãzinha. Aquele sorriso ao recepcioná-los tocou profundo no coração de ambos e eles se sentiram tão bem recebidos e amados que começaram a freqüentar as reuniões. Aceitaram a Cristo e começaram a fazer parte do corpo.
Alguns meses depois, numa reunião familiar, o jovem homem compartilhou com os demais sua experiência de conversão e disse: "Eu e minha esposa fomos tocados pelo amor de Deus neste lugar no dia em que chegamos, e aquela senhora na portaria nos recebeu. Entendemos muito pouco acerca do que o pastor pregou, pois para nós tudo era novo, porém o sorriso dela nos cativou". Ouvindo isto, muitos outros irmãos sorriram e disseram que com eles havia ocorrido o mesmo. Deus usava aquela irmã na portaria para ganhar almas e se dependesse somente do pastor, quem sabe o casal nem mesmo tivesse retornado.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Desde pequeno eu tinha um sonho
Quando era quase o dia findo e a noite caia, regava a terra e as plantas. O meu jardim não era ainda como os jardins que via nos filmes ou nas revistas, contudo, o amava muitíssimo.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Sem amor nada seria
"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria..." I Co 13:1-3.
Algumas semanas atrás, recebi em meus braços uma criança. A pequena parecia muito triste e abatida, e segundo sua mãe, estava doente. Abracei a princesinha do SENHOR com muito carinho e a trouxe para a sala de aula.
A maior parte do tempo ela ficou sentada no canto da sala, sem se envolver com as demais crianças. Eu a observava de vez em quando, para ver se ela continuava bem... e ela de vez em quando vinha e me envolvia com um abraço, e depois, retornava ao cantinho dela...
Em determinado momento, ao vê-la tão inerte, pensei: "Vou orar por esta criança". No entanto, um segundo após meu pensamento, um sentimento invadiu-me: "Não ore!". Fiquei confuso. Como não oraria por ela? Mesmo assim, obedeci, esperando entender o porquê daquilo.
Conforme o tempo passava, envolvíamos todos nas atividades de sala de aula. A princesinha vinha e foi acolhida com muito carinho, abraços, beijos e atenção. No final daquela aula, coloquei-a em meus ombros e corríamos de um lado para outro da sala. Ela ria e se divertia e eu nem sabia o que estava fazendo, pois em nenhum momento agi pensando em levantar seu astral.
Logo, chegou o fim. A mãe da criança veio, e a levou. Alguns minutos depois, aquela mulher retornou com um dos maiores sorrisos que eu jamais vi em seu rosto. Ela perguntou-me com regozijo: "O que foi que tu fizeste com minha filha?" No primeiro instante eu não entendi sua pergunta. Contudo, ao compreendê-la, respondi: "Eu não fiz nada", e já não era a mesma criança que fora deixada por ela naquele lugar. Uma lição aprendi desta história: Não importa o que fizesse, sem amor, nada seria...