quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ser mestre: uma grande responsabilidade


"Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo" Tiago 3:1.

É necessário que tenhamos um entendimento correto da Palavra de Deus para não cairmos em erros e levarmos muitos a praticá-los. Por causa disto, infelizmente, existem muitas heresias e falsos ensinamentos. Acredito que tais erros, na maior parte, surjam, não de forma intencional (afinal de contas, qual pregador consciente de sua responsabilidade em Cristo gostaria de cometer uma heresia?). Todavia, falsas interpretações podem levar milhares ao inferno e, é verdade que muitos são usados pelo diabo.

Recentemente, ouvi de um pregador que Martinho Lutero ajudou na colonização dos Estados Unidos da América, indo de cidade em cidade e fundando vilarejos (motivo pelo qual esta seria uma nação de maioria protestante). Pelo que a história conta, Martinho Lutero começou a Reforma, na Europa, por volta do ano de 1517, século XVI, ou seja, a América era recém descoberta.

Os Estados Unidos da América foram colonizados pelos ingleses muitos anos depois e, Martinho Lutero, um alemão, nunca colocou seus pés em continente americano. Não serei conservador e farisáico a ponto de elevar a erudição ao princípio mais importante na pregação do Evangelho. Os próprios apóstolos Pedro e João foram considerados "indoutos e iletrados" (Atos 4:13), porém, o Espírito de Deus agia através deles e os doutores da lei ficavam admirados com sua sabedoria.

Tenho consciência de que a revelação do Espírito Santo está acima de qualquer conhecimento humano. Contudo, preocupa-me que um erro como o citado anteriormente coloque em xeque a credibilidade do pregador e da pregação, pois, se há um erro como este, quantos outros conceitos e informações incorretas existiriam na mesma mensagem transmitida? Necessitamos manejar bem a Palavra de Deus, como sugere o Apóstolo São Paulo a Timóteo (II Timóteo 2:15) e, vigiar, para não transmitir mentiras e falsos ensinamentos ao povo de Deus. Trecho extraído do texto Irão realmente os tímidos para o inferno?, escrito em 2004, Rouen, França.

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