segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Por que brilham as estrelinhas?

Esta manhã me perguntava: por que brilham as estrelinhas? Entendi que toda estrela deseja ser criança. Então, elas emitem sua luz e correm para a Terra na esperança de que, ao olhar o céu, contemplem o seu brilho. E estes pensamentos, inspiraram-me alguns versos.

Esta manhã me perguntava:
Por que brilha uma estrelinha?
Entendi que seu desejo
É ser menino ou menina.

Ela emite sua luz
E corre para a Terra
O seu brilho no escuro
Não se apaga como a vela.

E por isso fui pensando
Nestas coisas do universo
As tão belas pequeninas
Inspiraram-me estes versos.

Dizem que a estrelinha que vemos hoje,
É um sinal da estrelinha que foi um dia
Um ponto de luz majestoso
Suspenso no céu como um guia.

Homens fitavam os céus
As luzes inspiravam-lhes filhos,
Navegantes aguardavam a noite
Magos traçavam caminhos.

Brilham, brilham muito longe,
Estes pontinhos coloridos
Fariam ideia como é
Divertido ser menino?

As distâncias não as intimidam
Pois nasceram pra brilhar
Pouco importa aqui na Terra
Quantos são a contemplar.

A luz que vejo hoje,
Foi a que um dia brilhou
Quão bela, lá no alto
A estrelinha cintilou!

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nem sempre evitei amar

Frustração é o efeito colateral de uma expectativa não atendida... Acho que é assim que me sinto agora. Bem, surgem-me algumas lembranças...

Quando eu era criança, eu tinha um papagaio. Costumava deixá-lo subir nas árvores do quintal durante o dia. Ao entardecer, recolhia-o para dentro de casa.

Contudo, uma das tardes foi diferente. Na tentativa de trazê-lo, o papagaio voou sobre o telhado. Corri na direção que tomou. Nunca mais o vi (Junior, perdoe-me por tê-lo assustado).

Eu não chorei, até que, fui indagado sobre seu paradeiro. A confissão trouxe consigo o choro, a voz embargada e as lágrimas abundantes. Confessar, às vezes, faz doer o coração.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pão sujo

Em certa ocasião, ouvi acerca de alguém que, ultrapassando os limites de sua própria continência, engravidara sua namorada. O pronto julgamento que ouvi foi: esta foi a consequência de seu pecado.

Ao ouvir o parecer, algo soou estranho aos meus ouvidos: consequência de pecado?

Ora, a fornicação foi um erro, no entanto, a gravidez não. A gravidez foi um acerto.

A concepção jamais será consequência de qualquer pecado, pois, na realidade, uma concepção sempre será uma consequência natural. Não importa quão santo, ou quão impuro, quão lícita ou ilícita uma união; um ato sexual consumado encerra a possibilidade da geração de um novo ser.

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