Em certa ocasião, ouvi acerca de alguém que, ultrapassando os limites de sua própria continência, engravidara sua namorada. O pronto julgamento que ouvi foi: esta foi a consequência de seu pecado.
Ao ouvir o parecer, algo soou estranho aos meus ouvidos: consequência de pecado?
Ora, a fornicação foi um erro, no entanto, a gravidez não. A gravidez foi um acerto.
A concepção jamais será consequência de qualquer pecado, pois, na realidade, uma concepção sempre será uma consequência natural. Não importa quão santo, ou quão impuro, quão lícita ou ilícita uma união; um ato sexual consumado encerra a possibilidade da geração de um novo ser.
Um casal, em tese, possui a mesma probabilidade de gerar uma criança tanto um dia antes de seu casamento quanto na noite de núpcias. Que diríamos daqueles? Que a gravidez foi consequência do pecado, enquanto destes, consequência do quê?
Logo, a fornicação, não traria consequência alguma? Traria sim, visto que pecado é. E esta consequência concentra-se em: uma profunda dor na alma, e o sentimento frustrante de que tudo que se experimentou, de outra forma, teria um sabor melhor.
E isto também vale para o dinheiro que se ganhou, ou a medalha que se conquistou.
Como reflexão, sugiro: “Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas, depois, a sua boca se encherá de pedrinhas de areia”. Provérbios 20:17
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
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