quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ele se importa

Em certa ocasião, via algumas figuras dos planetas em escala. Inicialmente, parecia-me apenas curioso, depois, entendi que era muito mais que isto.

Aos poucos, a Terra desaparecia. A cada astro com que ela era comparada, tornava-se cada vez menor. A Terra ainda seria muito grande se comparada a um grão de areia na praia. Estrelas sobrepujavam o tamanho de nosso planeta que, não passava de um ponto quase imperceptível, até desaparecer por completo.

Uma janela abriu-se em meu entendimento: qual seria então o tamanho de Deus? E meus pensamentos, tentavam imaginá-lo até tornar-se um exercício mental insuportável.

Não somos mais que uma partícula de pó no universo. E, se porventura, pudesse conceber a dimensão do infinito, ela seria apenas uma nova partícula. É como se pudesse colocar o universo numa caixinha, e, em seguida, esta mesma caixinha fosse colocada dentro do universo, e assim, infinitamente.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Corrida Maluca

De minuto em minuto, passa-se toda a vida. O mundo impõe a pressa do seu ritmo ao nosso viver. No entanto, nem mesmo o tempo se corrompe: nunca, um único segundo, atendeu alguma demanda em caminhar mais depressa.

De repente, nascemos e desembarcamos num lugar em que, primeiramente, herdamos. Um lugar estranho, construído pelos que nos antecederam. E logo, dita-nos as regras de como pensar, agir, ter e obter. Convence-nos e reprime-nos a uma louca corrida atrás de não se sabe bem o que, ou, aonde se deve chegar. Sob pena de sermos engolidos, conformamo-nos em aceitar seu ritmo. E hoje, já não vale muito um único idioma estrangeiro, ou uma única especialização, ou trabalhar também aos sábados. É sempre preciso mais. O mundo dita todos os dias quanto mais. O exigido hoje, é menos do que será amanhã.

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Sou homem como tu

De repente, encontrava-me numa antessala. Havia uma mesa sobre uma plataforma no centro. As paredes ao redor, revestidas de muitos detalhes, encantavam pela beleza, e, as colunas, uniam-se no alto umas as outras através de arcos. Deveras, tratava-se de um local magnífico e de muito esplendor, remetendo-me ao prazer estético. Minha missão naquele local me parecia pontual: eu deveria estudar o tecido de linho que, segundo dizem, fora o mesmo que cobriu o corpo de Cristo quando retirado da cruz - o Santo Sudário.

A sala ficava em nível rebaixado em relação à entrada. Caminhei em direção à plataforma e pedi para ver o Sudário. Um homem, atendendo a solicitação, desenrolou uma peça sobre a mesa. Olhei, e imediatamente percebi que aquilo não era o Sudário. Na verdade, fora-me exposta uma tela, onde se via, inúmeros quadrinhos, como num tabuleiro de xadrez. Cada quadro tinha uma figura, e suas cores eram muito vivas, onde o vermelho era a de maior abrangência e destaque. Um dos meus irmãos, o Raphael, acompanhava-me naquela visita. Enquanto eu tentava entender o que significava aquilo, uma vez que esperava ver o Sudário, afastou-se de mim meu irmão.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Esta é a nossa marca

“Amados, todos os domingos recebemos as crianças em nossas classes. Há algum tempo, perguntava-me qual seria nossa contribuição, nossa marca na vida delas. Contar histórias bíblicas? Entretê-las enquanto seus pais celebram ao SENHOR?

Todos nós desejamos ser vitoriosos e que nossos filhos também o sejam. Para aqueles que creem nisto, a Palavra de Deus afirma: “e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Primavera parisiense

Era um dia de uma primavera e eu caminhava pelas ruas de Paris. Se fosse um filme, meu passeio seria embalado ao som de um musette.

Naquela tarde, encontrei uma criança cujas mãos erguidas aos céus, atraiam pássaros bailarinos! Voavam ao redor de suas mãos, e apresentavam um belíssimo espetáculo aéreo!

Após passar pela torre Eiffel e pelo túmulo de Napoleão, seguia em direção às margens do rio. Durante o trajeto, uma cena que jamais esquecerei...

Tudo durou apenas alguns segundos, mas o momento parece eterno. Ela manobrava uma bicicleta que me pareceu peça de museu... Assim que surgiu na esquina, meus olhos, fixados nela, permitiam-me à alma um dos maiores prazeres que jamais senti. Não sei de onde ela vinha, nem para onde iria... E a paisagem ao meu redor se transformou. Uma sensação nostálgica e poética, a imagem daquela moça, proporcionou aos meus sentidos experimentarem. Ah, como gostaria de vê-la mais uma vez!

Enquanto ela se aproximava, meu coração se impressionava. Eu sentia que vira algo parecido, mas somente em filmes de época. Seria um déjà vu? Manifestavam-se em mim muitos sentimentos. Impressionante inocência foi um deles. Em contraste com a realidade de uma grande cidade, de repente, nada mais singelo, simples e romântico surgia. E aquela calçada, de uma rua pouco importante, sob as sombras das árvores, foi o cenário perfeito.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Horário do ônibus

Naquele dia eu aguardava o ônibus. Não lembro para onde ia e nem o porquê deveria, mas lembro-me que devido a pressa, aguardava-o com muita expectativa.

O tempo passava, e nada do ônibus vir. O tempo em que eu aguardava era significativo, e logo, um pensamento brotou dentro de mim: “Talvez não seja dia deste ônibus circular...”, imaginei.

No entanto, contrariando minha imaginação, outro pensamento surgiu: “É claro que o ônibus virá... Eu conferi o horário dele no terminal...”, e tornei-me confiante. Apesar de todas as circunstâncias cooperarem para que eu desistisse, obrigava-me admitir que o ônibus viria.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A verdade sobre ofertas

Certa vez, ouvia um pastor falar sobre ofertas. Baseava-se no texto em que o rei Davi comprou a eira de Araúna para que ali erguesse um altar. A história conta que quando o rei chegou àquela propriedade, seu dono intentou doar-lhe o terreno. Davi não aceitou o presente, mas ofereceu o pagamento devido. Ele declarou:

“Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata” II Samuel 24:24.

No entendimento do pastor, este texto significa que devemos ofertar a Deus de forma que sintamos ser aquela uma renúncia dolorosa, pois para ser agradável a Deus, precisa custar algo. Normalmente, assim nos sentimos, quando somos incitados a entregar mais do que temos como prova de nossa fé e amor.

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Eu amo este capítulo

Então, lhe disse Isaque, seu pai: Chega-te e dá-me um beijo, meu filho. Ele se chegou e o beijou. Então, o pai aspirou o cheiro da roupa dele, e o abençoou, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o SENHOR abençoou; Deus te dê do orvalho do céu, e da exuberância da terra, e fartura de trigo e de mosto. Sirvam-te povos, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar” Gênesis 27:26-29.

Perguntou-lhe Isaque, seu pai: Quem és tu? Sou Esaú, teu filho, o teu primogênito, respondeu. Então, estremeceu Isaque de violenta comoção e disse: Quem é, pois, aquele que apanhou a caça e ma trouxe? Eu comi de tudo, antes que viesses, eu o abençoei, e ele será abençoado” Gênesis 27: 32-33.

Um dos textos bíblicos que mais amo é o capitulo 27 do livro de Gênesis.

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Deus proverá o socorro

Certa ocasião, eu precisava tomar uma decisão que me gerava muito medo e julgava demasiadamente difícil. Durante o tempo em que a protelei, minha alma perturbava-se muito. Não conseguia me entregar completamente a Deus, e me sentia como alguém desprovido da fé, sem a qual, seria impossível agradá-Lo (Hebreus 11:6).

Um dia, vi algo sobre o qual vale a pena refletir. De repente, encontrei-me no alto de um monte, e era necessário que eu descesse. Completamente amedrontado, imaginava-me jogando-me do alto. Eu tinha muito medo, pois, lançar-me, significaria meu fim. Meu coração angustiava-se (porque sentia que não confiava em Deus), e este sentimento aumentava mais e mais. Como a angústia tornou-se maior que o medo, intencionei saltar, como prova de minha confiança. Eu precisava de paz, e a morte já não parecia tão ruim assim...

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

A porta certa, sim. O tempo certo, não.

Esta manhã, acabei me atrasando um pouco para ir ao trabalho. Encontrava-me cansado quando cheguei, pois, caminhei mais depressa que o normal, na tentativa de compensar o tempo perdido. Como de costume, uso as escadas para alcançar o terceiro andar onde fica minha sala, já que normalmente o elevador é bastante disputado.

No entanto, ao atravessar o corredor, percebi que o elevador estava parado. Suas portas abertas pareciam-me como que um largo sorriso! Tomado de um sentimento misto de pressa, exaustão, surpresa e alegria, pensei ser aquela uma grande oportunidade. Imagine: Cansado como estava, providencial parecia-me o elevador inteiramente vazio aguardando-me entrar!

Mais que depressa embarquei e apertei o botão para o terceiro andar. Parecia tudo perfeito, até que atinei: Precisaria ainda que eu registrasse minha entrada no relógio ponto, e este, ficava exatamente no andar onde eu tomara o elevador. Agora, sentia invadir-me a frustração... Meu coração também havia tomado um elevador, só que agora, ele estava pra baixo, ou ainda, sentia-me como numa gangorra que me levava de volta ao chão.

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Estilo normando

... As casas também me chamavam atenção. Aquelas fachadas com toras de madeira em forma de X estão em todo lugar. Antes eu chamava isto de estilo germânico, lembrando-me das fachadas das casas alemãs que eu conhecia. Como não estava na Alemanha, achei que haveria outra denominação. Quem sabe, trata-se de um estilo normando...

Na época em eu era aluno de engenharia, estudei a mecânica e a resistência de materiais. Aprendemos que estruturas de nome treliças são as mais fortes formas de se construir um arranjo estrutural. Uma espécie de triângulo de forças. Aquelas fachadas lembraram-me as treliças. Com um único X, pode-se criar quatro triângulos.

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

O vencedor ensina-nos a vencer

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á" Mat. 7:7-8

Jesus investiu grande parte de seu ministério nos ensinando. Quando somos ensinados, alcançamos entendimento. E este entendimento é como um presente que capacita aquele que o recebe a efetuar a obra que o SENHOR lhe confia.

Quando Jesus faz a declaração registrada em Mateus, capítulo 7, versículos 7 e 8, Ele revelava um grande segredo. O desejo de Cristo é que seus filhos alcancem alvos em suas vidas, agindo em perseverança, através de um relacionamento com o Espírito Santo.

Nas instruções dados por Cristo, Ele mesmo nos incita a trilharmos até três etapas na busca por resultados: PEDIR, BUSCAR e BATER. Vejamos cada uma delas.

PEDIR

A 3º lei de Newton nos afirma que a cada ação corresponde uma reação. A Bíblia nos ensina que há uma lei espiritual semelhante. A ação de PEDIR dispara o princípio: Pedimos e recebemos. O PEDIR é a ação e o receber é a reação. “Pedi e dar-se-vos-á”, afirma o texto sagrado. E continua: “Pois todo o que pede recebe”. Aqui vale a pena destacar: Esta não é uma exceção, é a regra. Também não é para alguns cristãos, porém para todo cristão, desde que ele peça.

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Acorda, Pedro!

Momentos antes de Jesus ser levado preso, ele dava suas últimas orientações aos seus discípulos. Conhecedor das profecias a seu respeito, declarou aos que o seguiam uma passagem:

Ferirei o Pastor e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas. Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galileia Mat. 26:31-32.

Com isto, Cristo dizia a eles: "Quando me virem sendo preso, saiam, corram, dispersem-se. Encontrem-me mais tarde na Galileia". Pedro ainda não levava muito a sério seu Mestre Jesus. Após ouvir a orientação, opôs-se a ideia, ao invés de sair, e preparar suas malas para a viagem...

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terça-feira, 26 de maio de 2009

Minhas primeiras letras

Ainda me recordo das minhas primeiras letras. Eu completara meus sete anos e meus pais me colocaram na escola. Era a primeira série.

Antes disto, porém, um dia lá em casa, meus pais conversavam sobre o fato de seus filhos irem à escola aprender. Conversa vai, conversa vem, e eu, como toda criança que gosta de elogios e atenção, escrevi num pedacinho de papel as vogais, tais como as apresento abaixo:

Corri até a minha mãe, orgulhoso de mim mesmo e mostrei o que eu fizera. “Viu mãe como já sei as vogais!”, disse com contentamento. “Estão certas, não é mesmo?” Ela concordou.

Então eu fui para a escola. Um dia, a professora pegou nossos cadernos de caligrafia para uma tarefa. Ela escreveu as vogais e pediu que copiássemos até que a folha acabasse. Copiava, até que percebi um sinal nada familiar. Então pensei: “O que é isto? A professora deve ter se enganado...”. Terminei a tarefa e entreguei o caderno para a professora, que ao verificá-lo, pareceu confusa. Eis o que ela viu:



Mediante tal resultado, chamou outra professora e mostrou o que eu escrevera. “Por que será que ele fez isto?”, perguntou-lhe. Ela respondeu: “Não sei... Peça que faça novamente”. E assim foi. A professora apagou e eu consertei. Ela nunca soube o porquê daquilo. Mas eu sabia. Obviamente, eu tinha mais confiança na minha mãe do que em qualquer outra pessoa. Então cedo, logo entendi, que atrás de cada ação há um pensamento, por mais incompreensível que possa parecer.

Passaram-se os anos. Tentei melhorar minha escrita. Certamente ainda não sou de todo bom neste ofício. Por isso, peço aos caros amigos, que se em algum momento um erro eu cometer, não me julguem tão severamente, pois ainda tenho muito que aprender... Escrito no verão de 2006.

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

A receita e o bolo

Alguns dias atrás, ao meditar em um texto da Palavra de Deus, veio-me a mente uma imagem: um homem com uma receita de bolo nas mãos. Inquestionavelmente tratava-se de uma receita deliciosa, e o homem gabava-se de conhecê-la. Onde ele ia, mostrava aquela receita aos seus amigos e a lia com entusiasmo, tentando convencer aos que o ouviam que saborosa receita era!

Por fim, viu algo que mudou sua vida: encontrou outro homem com um delicioso bolo em suas mãos, feito da mesma receita que ele tinha nas suas.

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Ser mestre: uma grande responsabilidade


"Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo" Tiago 3:1.

É necessário que tenhamos um entendimento correto da Palavra de Deus para não cairmos em erros e levarmos muitos a praticá-los. Por causa disto, infelizmente, existem muitas heresias e falsos ensinamentos. Acredito que tais erros, na maior parte, surjam, não de forma intencional (afinal de contas, qual pregador consciente de sua responsabilidade em Cristo gostaria de cometer uma heresia?). Todavia, falsas interpretações podem levar milhares ao inferno e, é verdade que muitos são usados pelo diabo.

Recentemente, ouvi de um pregador que Martinho Lutero ajudou na colonização dos Estados Unidos da América, indo de cidade em cidade e fundando vilarejos (motivo pelo qual esta seria uma nação de maioria protestante). Pelo que a história conta, Martinho Lutero começou a Reforma, na Europa, por volta do ano de 1517, século XVI, ou seja, a América era recém descoberta.

Tenho consciência de que a revelação do Espírito Santo está acima de qualquer conhecimento humano. Contudo, preocupa-me que um erro como o citado anteriormente coloque em xeque a credibilidade do pregador e da pregação, pois, se há um erro como este, quantos outros conceitos e informações incorretas existiriam na mesma mensagem transmitida? Necessitamos manejar bem a Palavra de Deus, como sugere o Apóstolo São Paulo a Timóteo (II Timóteo 2:15) e, vigiar, para não transmitir mentiras e falsos ensinamentos ao povo de Deus. Trecho extraído do texto Irão realmente os tímidos para o inferno?, escrito em 2004, Rouen, França.

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Era uma vez uma igrejinha...


Quero contar uma parábola. Era uma vez uma igrejinha (não usei o diminutivo pejorativamente, porém significa que era uma pequena congregação...), onde havia uma irmãzinha que ficava na porta da frente recepcionando aos que chegavam. Ela tinha uma sorriso lindo e transmitia através dele, paz, simpatia, gentileza e amor notável a todos quantos a cumprimentavam.

Um dia um casal não cristão que há muito tempo planejava uma visita a igrejinha que ficava a poucos metros de sua casa, foram recepcionados pela irmãzinha. Aquele sorriso ao recepcioná-los tocou profundo no coração de ambos e eles se sentiram tão bem recebidos e amados que começaram a freqüentar as reuniões. Aceitaram a Cristo e começaram a fazer parte do corpo.

Muitas irmãzinhas nas portarias têm conquistado almas para o SENHOR. Fica evidente que o local onde Deus nos colocou é o melhor local reservado em todo universo. O lugar daquela irmãzinha não era um púlpito, nem uma sala de aula de escola dominical, porém Deus queria usá-la na portaria, um lugar que aos olhos naturais é menos importante que o altar. Muitas vezes aqueles que estão nos bastidores são os grandes conquistadores. O detalhe é que faz a grande diferença. O detalhe que nem se percebe. Um frango que gira num forno de churrascaria é tentador, sobretudo se se está com fome. A grande decepção é levá-lo a boca e descobrir que não tem sabor. Alguém esquecera de colocar o sal. O sal não aparece mais que o frango, porém sem ele, o frango por inteiro perde seu valor.

Quando eu era criança, costumava fazer fantoches de papel mâché. Eu os construía, porém eles eram tão sem graça... Depois eu pintava uma sobrancelha, pregava os olhos, pintava os detalhes das orelhas e quando terminava um boneco estava pronto. Dependendo do modo como eu pintava, da cor da espuma e lã que colava para fazer seus cabelos, eu criava crianças, mulheres, velhinhos e velhinhas. Os detalhes eram transformadores. Somente a cabeça e os braços não significavam nada.

E, quanto aos discípulos que têm se sentido não mais que um mero detalhe no corpo, gostaria de parabenizá-los, porque, tais como os bonecos que construía, são os detalhes que embelezam e tornam o corpo de Cristo tão maravilhoso. O importante é sempre ser um detalhe, independentemente da posição que ocuparmos. Somos um detalhe maravilhoso cujo único que deve realmente aparecer é Jesus Cristo, pois como disse João Batista: "É necessário que ele cresça e que eu diminua" (João 3:30). Adaptado da versão original escrita em 2004, Rouen, França.

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Desde pequeno eu tinha um sonho


Desde pequeno eu tinha um sonho. Habitava na mesma casa de meus pais e meus irmãos. Era uma casa pobrezinha, feita de madeira, e tinha um grande quintal. Agradava-me cultivar as flores e desejava ter um jardim.

Um certo dia, tive uma grande ideia: cultivaria meu próprio jardim em frente a minha casa. Carreguei muita terra para cultivar as flores e também a grama. Passava quase todo o dia com os aparelhos de jardinagem trabalhando sobre o solo. As semanas passavam...

Um outro dia, meu irmão me chamou. Alguém arrancava a grama do meu jardim: era minha avó! Infelizmente, era muito tarde.

Depois, decidi não plantar mais, pois era muito difícil cuidar das plantas e estudar para as provas da escola. Assim, o tempo passou... mudei-me para uma outra cidade onde encontrei flores nas ruas!

Desde pequeno eu tinha um sonho... e ainda o tenho. Adaptado da versão original em italiano, escrito em 12/08/2008

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sem amor nada seria

"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria..." I Co 13:1-3.

Algumas semanas atrás, recebi em meus braços uma criança. A pequena parecia muito triste e abatida, e segundo sua mãe, estava doente. Abracei a princesinha do SENHOR com muito carinho e a trouxe para a sala de aula.

A maior parte do tempo ela ficou sentada no canto da sala, sem se envolver com as demais crianças. Eu a observava de vez em quando, para ver se ela continuava bem... e ela de vez em quando vinha e me envolvia com um abraço, e depois, retornava ao cantinho dela...

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Aprendendo a sonhar


"Ao homem que é capaz de crer de todo o seu coração e toda sua alma, digo, verdadeiramente, que Jesus Cristo esta voltando... Haverá algo impossivel que este homem possa crer, sonhar e alcançar? Haverá sonho humano inacessível? Você vai até aonde seu sonho alcança. Se sonha pequeno, alcança pouco; se sonha grande, alcança muito. É como uma semente: pode parecer fraca e insignificante, porém ela se tornará numa flor de beleza insuperável... ou numa árvore frondosa... Basta crer e investir.

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O violino


O violino. O que falar sobre ele? Talvez começar com uma das inúmeras descrições que encontramos tais como: "pequena caixa de madeira...", ou, "instrumento musical da família das cordas...", ou ainda, "instrumento musical cujo som é obtido através do atrito de um arco...".

Inúmeras são as descrições que vi até hoje e não me atrevo repetir. Quero falar daquilo que nunca ninguém falou e gostaria de fazê-lo de forma especial. O violino é um pequeno instrumento capaz de transportar as mais remotas dimensões dos sentimentos. Ele com seu arco é capaz de tocar o fundo da alma. Aliás, o violino também tem alma. Os sons obtidos de suas cordas transformam sentimentos abstratos e invisíveis que fazem parte somente do mundo daquele que o detém, em ondas mecânicas captadas pelos ouvidos de tantos quantos estiverem ao seu alcance, fazendo-se entender no coração desses.

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Estas esponjinhas as crianças

"Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas vinho novo em odres novos, e ambos se conservam" Mateus 9:17.

"E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus..." Mateus 18:3.

"Jesus Cristo, em sua Palavra, afirma que não se deita vinho novo em odre velho. Esta noite, vos apresento os mais novos odres que temos nesta igreja: nossas crianças.

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